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Uefa apoia candidatura de Infantino à presidência da Fifa

15:44 | 26/10/2015
Último dia para oficializar candidaturas traz novidades, reviravoltas e desistência. Com a suspensão de Michel Platini, Uefa decide apoiar o secretário-geral da entidade. Na Ásia, xeique do Bahrein adere à disputa. Novos candidatos entraram na corrida para disputar a presidência da Fifa nesta segunda-feira (26/10), prazo final para oficializar a candidatura. Com a suspensão de Michel Platini, o comitê executivo da Uefa decidiu por unanimidade apoiar a candidatura do secretário-geral da entidade europeia, Gianni Infantino. A Uefa comunicou apoiar Infantino "após consultas realizadas na Europa e com todas as federações nacionais de toda a comunidade do futebol mundial". Para a eleição marcada para 26 de fevereiro, somando confirmados, desistentes e aqueles que ainda buscam apoio, 12 candidatos são especulados como possíveis substitutos de Joseph Blatter. "Achamos que Gianni Infantino tem as qualidades necessárias para lidar com os grandes desafios que há pela frente e para liderar a organização nas reformas necessárias para restaurar a integridade e a credibilidade da Fifa", diz o comunicado da Uefa. A decisão foi tomada após a suspensão de 90 dias imposta pelo comitê de ética da Fifa a Platini, que já havia protocolado sua candidatura à presidência. Infantino, secretário-geral da Uefa desde 2009, surgiu como opção após o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (Rfef), Ángel María Villar, ter recusado se candidatar. Os presidentes das federações holandesas, Michael van Praag, e alemã, Wolfgang Niersbach, além do vice-presidente da federação inglesa, David Gill, também foram cogitados. Atualmente, Infantino é também integrante da comissão de reformas da Fifa, criada depois do escândalo de corrupção deflagrado em maio deste ano. Xeique do Bahrein entra na disputa O presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC), xeique Salman bin Ebrahim al-Khalifa, membro da família real do Bahrein, também oficializou sua candidatura. Num primeiro momento, o xeique apoiou a candidatura de Platini, mas com a suspensão do francês, decidiu concorrer à presidência da Fifa. Em comunicado, Khalifa disse que decidiu concorrer devido ao "desejo de colocar a organização internacional de volta no caminho certo e em resposta a convites de muitos membros da comunidade do futebol". Também na Ásia, o filho do fundador da montadora Hyundai e presidente da federação sul-coreana de futebol, Chung Mong-joon, desistiu da corrida presidencial. Banido por seis anos pelo comitê de ética da Fifa por comportamento inadequado durante o processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, Chung retirou sua candidatura oficialmente. Zico ainda busca apoio O último dia de registros de candidatos também foi movimentado na África. Os presidentes das federações de futebol de Libéria, Musa Bility, e África do Sul, Tokyo Sexwale, lançaram suas campanhas. O único candidato brasileiro, o ex-jogador Zico, tem até o fim desta segunda-feira para entregar a documentação necessária com o apoio de ao menos cinco federações. O Galinho já havia mencionado seu desejo de concorrer ao cargo, mas ainda precisa garantir o apoio de quatro federações: a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já havia comunicado anteriormente que seria solidária a Zico. Confira os candidatos: - Ali bin al-Hussein (Príncipe da Jordânia) documentação apresentada - Jérôme Champagne (ex-diplomata francês) documentação apresentada - David Nakhid (ex-jogador de Trinidad e Tobago) documentação apresentada - Salman bin Ebrahim al-Khalifa (xeque do Bahrain) documentação apresentada - Musa Bility (presidente da federação da Libéria) documentação apresentada - Tokyo Sexwale (presidente da federação da África do Sul) documentação apresentada - Gianni Infantino (secretário-geral da Uefa) documentação apresentada - Michel Platini (presidente suspenso da Uefa) suspenso pela Fifa - Zico (ex-jogador do Brasil) em busca de apoio - Ramon Vega (ex-jogador da Suíça) em busca de apoio - David Ginola (ex-jogador da França) em busca de apoio - Chung Mong-Joon (presidente da federação da Coreia do Sul) desistiu PV/dpa/afp/ots
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