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Senadores italianos aprovam reformas constitucionais

19:41 | 13/10/2015
Aprovação inicial de medidas que limitam poderes do Senado é comemorada pelo primeiro-ministro Matteo Renzi, que tenta alavancar uma série de propostas para modernizar o país. O Senado italiano aprovou nesta terça-feira (13/10) uma proposta de reforma constitucional que deverá restringir seu próprio poder. O resultado da votação foi considerad uma vitória significativa para o primeiro-ministro Matteo Renzi, que empregou uma grande parte de seu capital político para assegurar a aprovação. Apesar de a maioria dos partidos de oposição abandonarem o plenário antes da votação, a coalizão governista, liderada por Renzi, assegurou a aprovação das reformas por 179 votos a 16. "O longo período de políticas inconclusivas acabou. As reformas estão sendo levadas adiante. A Itália está mudando", comemorou o premiê em seu perfil no Facebook. As medidas visam reduzir o número de cadeiras no Senado de 320 para 100, ao mesmo tempo em que remove a habilidade da casa de derrubar o governo através dos votos de confiança, algo com que a Itália convive desde que sua Constituição foi redigida, após a Segunda Guerra Mundial. Entre as mudanças esta previsto o fim de provisões constitucionais que exigem que qualquer legislação deva ser aprovada tanto pelo Senado quanto pela Câmara dos Deputados. Os estados não poderão mais vetar projetos de infraestrutura, energia ou transportes que sejam considerados de interesse nacional. As reformas, que segundo o premiê, farão com que o país se torne mais "governável", ainda necessitam de aprovação no próximo ano no Senado e na Câmara dos Deputados, antes de serem submetidas a uma consulta popular. Desde que assumiu a chefia de Estado em 2014, Renzi tenta avançar uma série de reformas no país que visam renovar o sistema bancário, introduzir uma nova legislação eleitoral e reformar o sistema de educação. RC/rtr/dpa
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