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Presidente da DFB nega compra da Copa de 2006

16:23 | 17/10/2015
Em entrevista veiculada no site da federação, Wolfgang Niersbach rejeitou "absoluta e categoricamente" que escolha da Alemanha como sede do Mundial tenha sido fruto de suborno. Acusação foi publicada por revista alemã. O presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Wolfgang Niersbach, rejeitou neste sábado (17/10) "absoluta e categoricamente" que a escolha da Alemanha como sede da Copa do Mundo de 2006 tenha sido comprada. Niersbach também garantiu, em entrevista ao site da DFB, que "com certeza" não houve caixa 2 e nem compra de votos no âmbito da escolha da Alemanha como sede do Mundial. Ele acusou a Der Spiegel de não ter provas das acusações e disse que os advogados da federação tomarão medidas legais contra a revista. A publicação noticiou que o então presidente da Adidas, Robert Louis-Dreyfus, bancou um caixa 2 de 10,3 milhões de francos suíços, o equivalente a 13 milhões de marcos alemães na época, para o comitê responsável pela candidatura alemã. O presidente do comitê, Franz Beckenbauer, o atual presidente da DFB, Wolfgang Niersbach, e outros funcionários do alto escalão do futebol alemão sabiam da transação, segundo o semanário. Niersbach confirmou, como afirma a Der Spiegel, que em 2005 houve um pagamento do comitê organizador da Copa do Mundo à Fifa no valor de 6,7 milhões de euros, e disse que o dinheiro pode ter sido empregado em um fim alheio ao que se destinava originalmente. "Eu soube disso neste verão e determinei uma auditoria interna", afirmou Niersbach. Ele acrescentou que a questão está sendo verificada, mas disse que já pode descartar "de forma definitiva" que o pagamento tivesse conexão com a eleição da sede do Mundial. O dinheiro, de acordo com a revista, foi usado para comprar os votos dos quatro representantes asiáticos no comitê executivo da Fifa, composto por 24 pessoas. Os quatro asiáticos, de fato, votaram para a Alemanha como sede da Copa, na eleição de julho de 2000. Além disso, o neozelandês Charles Dempsey se absteve no último turno da votação, o que deu a vitória para a Alemanha, por 12 votos contra 11. MD/rtr/dpa
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