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MH17 foi derrubado por míssil russo, conclui investigação

09:49 | 13/10/2015
Investigadores holandeses confirmam, em relatório final sobre o caso, que arma de fabricação russa causou queda do voo em julho de 2014, causando quase 300 mortes no leste ucraniano. Texto não aponta culpados. O voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido por um míssil Buk de fabricação russa, disparado da região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia, anunciou nesta terça-feira (13/10) o Conselho de Segurança Holandês (OVV), ao fim da investigação sobre a queda do avião. O relatório contém mapas do local do acidente, onde os destroços estavam espalhados em campos perto do vilarejo ucraniano de Grabove uma área de Donetsk devastada pelos conflitos e controlada pelos separatistas. Em julho de 2014, o Boeing 777-200 da Malaysia Airlines caiu na região, matando todas as 298 pessoas a bordo. Para chegar à conclusão, os investigadores remontaram em parte a aeronave na base militar de Gilze Rijen, no sul da Holanda. Escombros do avião foram reconectados como um gigante quebra-cabeça em 3D, dando ênfase na restituição da cabine dos pilotos e da parte frontal que englobava a primeira classe do voo MH17. Com base nos restos de munição, nos danos e buracos causados pelos fragmentos do míssil que foram encontrados dentro e ao redor da aeronave, os investigadores conseguiram determinar a causa da queda. Para tal, eles não precisavam descobrir apenas em qual parte a aeronave foi atingida, mas também como e em que ordem a fuselagem foi destruída. O documento holandês não atribuiu a ninguém a culpa pelo abatimento. Por outro lado, Estados Unidos e Ucrânia já haviam acusado os separatistas pró-Moscou de terem derrubado o Boeing da Malaysia Airlines. O Kremlin, em contrapartida, acusa Kiev pela queda do MH17.
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