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Cinco situações assutadoras além do Dia das Bruxas

13:13 | 31/10/2015
Drew Barrymore no filme "Pânico", de Wes Craven, 1996Ler um livro, assistir a um filme ou sair para um passeio pode ser uma experiência de terror mesmo que seja só na cabeça. Segundo especialista, o cérebro humano é programado para ser cuidadoso, sobretudo no escuro. Arrepios e palpitações: não tomamos susto apenas no Dia das Bruxas (31/10). Confira o que mais pode, ou poderia, causar um frio na espinha de muita gente: Na poltrona Frankenstein está entre os monstros mais famosos da literatura. O gigante de cabeça costurada foi criado pela escritora inglesa Mary Shelley em 1818, e desde então conquistou o mundo. Surgiram inúmeras adaptações da história para o cinema, como o clássico homônimo de 1931, dirigido por James Whale. Frankensteinnão foi o único romance gótico o gênero ficou popular nos séculos 18 e 19. E o autor norte-americano Stephen King possivelmente merece o título de "mestre do terror" dos nossos tempos, com sucessos como Carrie, a estranha(1974) ou Sob a redoma(2009). No cinema (ou sofá) Michael Myers e Freddy Krueger são os protagonistas do terror por excelência. Os assassinos em série das franquias Halloweene A hora do pesadelo, respectivamente, amedrontam os fãs há décadas. O assassino com máscara branca e preta de Pânico(1996) também ficou mundialmente famoso e rendeu vários filmes. O terror pode ser até engraçado e atrair crianças. É o caso, por exemplo, de Scooby Dooe da equipe do Caçadores de fantasmas, que tanto existem em versões animadas como com atores de carne e ectoplasma. Até Os Simpsonstêm sua dose anual de terror. Sempre há episódios especiais no Dia das Bruxas. Como aquele em que o Homer fica como o escritor louco interpretado por Jack Nicholson no filme O iluminado, num antigo hotel equipado com um labirinto. Ou quando Bart ganha um irmão gêmeo do mal, que fica no sótão e é alimentado com cabeças de peixe. Em A família Addams, as situações macabras vêm acompanhadas de uma dose de humor negro, com uma mão decepada a Mãozinha atravessando a tela. Ao ar livre Um velho castelo ou ruínas abandonadas, paredes com teias de aranha, sombras e sons desconhecidos, tudo convida ao susto. Escuridão, nevoeiro, pântanos e cemitérios também são bem assustadores. Mas, por quê? "O cérebro é programado para que sejamos cuidadosos quando não vemos nada. No escuro, estamos dissociados de muitas percepções, e dispara uma espécie de alarme", explica o biólogo forense Mark Benecke. Nos filmes de terror não faltam relâmpagos estrondosos, trovões barulhentos e chuvas torrenciais em contraste com o céu azul de um dia ensolarado. "Medo do escuro é para os molengas; medo da luz é que é o verdadeiro horror", brinca Benecke. Na natureza Morcegos, cobras e aranhas: certos animais também dão frio na espinha de muita gente. "As aranhas despertam o medo de sermos imobilizados, com as cobras, tememos que elas entrem por algum buraco. São medos de perder o controle, e eles são, em parte, programados", diz o biólogo Benecke. Bichos peludos e rastejantes existem de verdade, mas monstros, bruxas, espíritos malignos, vampiros e lobisomens, não. Ou será que sim? Fato é que, existindo o não, o medo que esses seres provocam continua sendo bem palpável. Na própria cabeça Para se assustar nem sempre são necessários monstros e bichos perigosos. Às vezes, basta lembrar que está chegando a hora de fazer a declaração do imposto de renda para se viver um pesadelo. AF/dpa
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