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China abandona política do filho único e reduz risco de falta de mão de obra

A China já havia flexibilizado a política do filho único dois anos atrás, quando permitiu a casais terem dois filhos se uma das partes fosse de família sem irmãos

09:25 | 29/10/2015
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A China informou nesta quinta-feira, 29, que irá abandonar a política do filho único, imposta em 1980 para evitar o crescimento da população, mas que tem sido apontada como fonte de problemas para a segunda maior economia do mundo.

Comunicado publicado pela agência estatal de notícias chinesa Xinhua informa que todos os chineses poderão ter dois filhos, mas não explicita quando isso será colocado em prática nem oferece detalhes sobre o assunto.

A China já havia flexibilizado a política do filho único dois anos atrás, quando permitiu a casais terem dois filhos se uma das partes fosse de família sem irmãos. Havia, ainda, outras exceções em algumas partes do país.

Ainda assim, o movimento de hoje é uma mudança simbólica, além de um reconhecimento de que a China enfrenta o risco de escassez de mão de obra nas próximas décadas. A taxa de fertilidade na China estava abaixo do nível de substituição em 1,17 em 2013, de acordo com os dados mais recentes do Banco Mundial. Os demógrafos têm incitado Pequim a fazer mais para impedir uma escassez de trabalhadores.

 

Associated Press

 

 

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