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Protestos opostos devem marcar Dia da Independência

07:59 | 07/09/2015
Grupos a favor do impeachment de Dilma e Grito dos Excluídos convocam manifestações simultâneas em Brasília. Forte esquema de segurança foi montado para desfile militar, que contará com a presença da presidente. As comemorações dos 193 anos da Independência do Brasil, nesta segunda-feira (07/09), devem ser marcadas por manifestações contra e a favor do governo da presidente Dilma Rousseff em Brasília. A 7ª Marcha contra a Corrupção foi pelo Movimento Brasil Contra a Corrupção, com a concentração marcada para as 8h da manhã no Museu Nacional de Brasília. O grupo Revoltados Online também convocou nas redes sociais um protesto em frente ao Congresso Nacional para a manhã desta segunda-feira. Movimentos anti-Dilma pediram que os participantes vistam preto em vez de verde e amarelo. Do lado oposto ao dos que defendem o impeachment da presidente, movimentos sociais de esquerda e partidos políticos, como PT e PSOL, promovem o já tradicional Grito dos Excluídos. Conforme o site da Pastoral da Juventude, o 21º Grito dos Excluídos leva ás ruas o tema Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?, protestando contra a mídia brasileira e a violência. O Grito dos Excluídos deve servir também como demonstração de apoio à presidente Dilma. Reforço da segurança Ameaças na internet fizeram com que um forte esquema de segurança fosse montado para o Desfile da Independência em Brasília, com início marcado para as 8h45 e que contará com a participação da presidente. Um vídeo divulgado pelo ex-candidato a deputado pelo PSDB Matheus Sathler Garcia aumentou a tensão diante das comemorações. Garcia ameaçou "cortar a cabeça" da presidente se ela não renunciasse até domingo. Segundo vários sites e jornais brasileiros, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional do Palácio do Planalto, general José Elito Carvalho Siqueira, determinou que a segurança da presidente fosse intensificada durante as comemorações em Brasília. Protestos anti-Dilma estão previstos também em outras capitais, como São Paulo e Fortaleza. MP/lusa/ots
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