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Ministro alemão pede mais ajuda a refugiados na Jordânia

12:47 | 22/09/2015
Em visita a campo de refugiados, vice-chanceler federal Sigmar Gabriel afirma que mais deve ser feito para evitar que sírios deixem a região. "A maioria das pessoas ainda tem esperança de voltar para casa", diz. O vice-chanceler federal e ministro da Economia da Alemanha, Sigmar Gabriel, visitou nesta terça-feira (22/09) um campo da ONU para refugiados sírios na Jordânia. Em meio à pior crise migratória enfrentada pela Europa desde a Segunda Guerra Mundial, o político afirmou que é necessário fazer mais para que as pessoas não tenham que fugir de sua terra natal. No campo Zaatari, onde 80 mil refugiados vivem perto da fronteira com a Síria, Gabriel e a secretária de Estado para Migração, Refugiados e Integração da Alemanha, Aydan Ozoguz, visitaram uma família, um centro médico e uma clínica para o tratamento de crianças portadoras de necessidades especiais e se reuniram com jovens estudantes. "Na Jordânia e no Líbano, a maioria das pessoas [que vivem em campos de refugiados] ainda tem a esperança de voltar [para casa], afirmou Gabriel, citado pela rede de televisão alemã NTV. "Se perderem a esperança, se ficarem aqui na mais profunda pobreza e seus filhos não forem à escola, elas também vão querer sair daqui. Então, é do nosso interesse ajudá-los." No último sábado, Gabriel e o chanceler federal austríaco, Werner Faymann, haviam pedido que a União Europeia disponibilizasse 5 bilhões de euros adicionais para melhorar a situação nos campos de refugiados localizados no Oriente Médio. A Organização Internacional de Migração (OIM) afirmou na semana passada que quase 474 mil pessoas enfrentaram viagens perigosas através do Mar Mediterrâneo para alcançar a Europa em 2015. A Alemanha disse que está preparada para acomodar entre 800 mil e 1 milhão de requerentes de asilo em 2015. A ONU estima que a Jordânia hospede atualmente 600 mil refugiados sírios, mas o governo do país estima que sejam até 1,4 milhão. O Líbano, cuja população é de 4 milhões de pessoas, acomoda mais de 1,1 milhão de sírios forçados a deixar suas casas por causa da guerra civil no país. FC/afp/dpa
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