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México diz ter identificado restos mortais de estudante desaparecido

09:08 | 17/09/2015
Peritos austríacos teriam estabelecido correspondência entre amostras encontradas em lixão e DNA da mãe de uma das vítimas do massacre de 43 estudantes. Esse seria o segundo integrante do grupo a ser identificado. Autoridades mexicanas informaram nesta quinta-feira (17/09) que restos mortais encontrados num lixão teriam sido identificados como sendo de um dos 43 estudantes desaparecidos no massacre ocorrido há quase um ano. A procuradora-geral do país, Arely Gómez, afirmou existirem "indícios que estabelecem uma possível correspondência" entre os restos encontrados e o DNA da mãe de um dos desaparecidos, o jovem Jhosivani Guerrero de La Cruz, que tinha 19 anos quando o massacre ocorreu. Gómez ressaltou que os novos resultados, divulgados por especialistas austríacos da cidade de Innsbruck, deverão fortalecer e fornecer "critérios jurídicos" à investigação do caso. A procuradoria informou que comunicou os resultados aos advogados que representam os familiares das vítimas e à equipe argentina de antropologia forense, que coletou amostras num lixão na cidade de Cocula onde, segundo a versão oficial, os jovens teriam sido queimados e no rio San Juan, onde presume-se que cinzas tenham sido lançadas. Em dezembro, os restos mortais de outro estudante do grupo dos 43, Alexander Mora Venancio, haviam sido identificados. Até o momento, estas seriam as únicas vitimas do massacre cuja identificação teria sido possível. RC/rtr/efe
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