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Apesar de contrair infecção, velejador alemão elogia Baía de Guanabara

10:04 | 23/09/2015
Para Erik Heil, que voltou de evento-teste com infecções bacterianas na perna, não há outro lugar no mundo que tenha ventos e marés tão desafiantes. Ele revela, porém, planos para se proteger da poluição nas Olimpíadas. O velejador alemão Erik Heil, que voltou do Rio de Janeiro com infecções bacterianas após participar de um evento-teste na Baía de Guanabara, declarou ao jornal alemão Der Tagesspiegel que há duas semanas retornou aos treinos e que "está tudo bem" de novo. Ele atribuiu as infecções na perna à água da Marina da Glória: "Disseram que lá os resíduos hospitalares são jogados diretamente na água." Heil disse não ter certeza sobre a origem das infecções. Segundo ele, cada médico tinha uma opinião diferente. Para a maioria deles, a água era a responsável. Para outro, as infecções podem ter sido causadas por um inseto. "O último disse que esse tipo de coisa simplesmente pode acontecer", declarou. Questionado se teve uma impressão ruim da água quando estava velejando, Heil declarou que "não, de forma alguma". Para o velejador da classe 49er, a Baía de Guanabara é um local extraordinário, que, devido aos ventos e marés, oferece condições muito difíceis para os atletas. "Não há um outro lugar no mundo que seja tão desafiante. É um lugar onde dá gosto velejar. Isso compensa um pouco uma lesão em três anos", afirmou. Sobre a má experiência com a qualidade da água, Heil declarou que ele e a sua equipe ainda estão analisando alternativas. Uma opção é usar roupas de neoprene com exterior liso, a exemplo dos triatletas. Eles querem também levar consigo um sabão antibactérias para lavar as roupas. A alternativa mais insólita, porém, é usar calças de pescador, que são feitas de uma borracha grossa e evitam o contato da pele com a água, na hora de levar as embarcações do porto até o local de início da prova. AS/ots
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