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Suécia encerra investigação contra fundador do WikiLeaks sobre assédio sexual

13:25 | 13/08/2015
O Ministério Público da Suécia decidiu nesta quinta-feira arquivar as investigações contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de assédio sexual a mulheres suecas por causa dos casos terem sido prescritos, mas os promotores disseram que eles ainda querem interrogá-lo sobre as acusações de estupro feitas depois de sua visita a Estocolmo, há cinco anos.

Segundo o Ministério Público, foi impossível de interrogar Assange, de 44 anos, uma vez que ele fugiu de um mandado de prisão da Suécia, se refugiando na embaixada equatoriana em Londres em 2012.

A promotora Marianne Ny disse que ela tentou interrogá-lo desde o outono de 2010, mas que "ele consistentemente se recusou a aparecer" depois de deixar a Suécia. "Eu ainda espero, porém, que iremos interrogá-lo, diante das negociações em curso na Suécia e no Equador", afirmou.

De acordo com as leis na Suécia, as acusações não podem continuar sem que o suspeito seja ouvido. Os promotores tem até esta quinta-feira para ouvir Assange sobre uma acusação de abuso sexual e uma de coerção - outra acusação de abuso sexual que prescreve em 18 de agosto. A acusação de estupro, no entanto, não deverá prescrever antes de 2020.

Assange disse em Londres que estava "extremamente desapontado" com a decisão do Ministério Público. "Não há necessidade de nada disso. Eu sou um homem inocente", disse ele em uma

declaração, negando que ele tinha se recusado a falar com a promotora.

"Desde o início eu tenho oferecido soluções simples. Venham para a embaixada para tomar

a minha declaração ou prometam não me enviar para os Estados Unidos", disse Assange. A promotoria sueca recusou as duas propostas. Fonte: Associated Press.

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