A polícia turca prendeu duas pessoas nesta quarta-feira após a explosão de uma granada e tiros disparados contra policiais que protegiam o palácio de Dolmabahçe em Istambul, na Turquia, onde se localiza o gabinete do primeiro-ministro, de acordo com o escritório do governo de Istambul. O palácio foi o principal centro administrativo do Império Otomano e hoje é uma grande atração turística. Um policial ficou levemente ferido, de acordo com a agência de notícias estatal do país.

Também nesta quarta-feira, ao menos oito soldados turcos foram mortos em explosão de uma bomba feita pelos rebeldes curdos e deixada em uma estrada na região sudeste do país, de acordo com o Exército.

A polícia deteve duas pessoas na área próxima ao palácio e apreendeu duas granadas, um rifle automático, uma pistola e uma grande quantidade de munição, segundo o comunicado do gabinete do governador de Istambul, sem identificar os suspeitos ou dar um motivo para o ataque.

No entanto, a agência estatal Anadolu disse que os dois agressores são membros do grupo esquerdista proibido Frente Revolucionária Pela Libertação Popular Da Turquia ou DHKP-C. A agência não citou fonte para o relato.

O DHKP-C assumiu a responsabilidade por um ataque no início deste mês em que duas mulheres abriram fogo contra o consulado dos EUA em Istambul. Ninguém ficou ferido no ataque, mas uma das mulheres foi baleada pela polícia e hospitalizada.

Os ataques acontecem em meio a um forte aumento da violência entre as forças de segurança da Turquia e os rebeldes curdos, além de operações do país contra o grupo Estado Islâmico, que divulgou esta semana um vídeo em que militantes chamam o presidente da Turquia, Recep

Tayyip Erdogan, de traidor por permitir que os EUA utilizem bases aéreas para ataques aéreos contra o grupo e pediu a todos os muçulmanos na Turquia para aderir ao Estado Islâmico na luta contra os "cruzados, ateus e tiranos". Fonte: Associated Press.