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Malásia confirma que destroço encontrado no Índico é do MH370

''A equipe internacional de especialistas conclusivamente confirmou que os destroços da aeronave encontrados na Ilha Reunião são, de fato, da MH370'', disse Najib em um anúncio

16:30 | 05/08/2015
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Os especialistas confirmaram nesta quarta-feira, 5, no sul da França a análise do fragmento do Boeing 777 encontrado na ilha francesa de Reunião, pertencente ao avião do voo MH370, desaparecido em março de 2014 no oceano Índico.

Os investigadores começaram às 13h00 GMT (10H00 de Brasília), em um laboratório militar perto de Toulouse, a análise da peça encontrada em 29 de julho em uma praia da ilha francesa.

“A equipe internacional de especialistas conclusivamente confirmou que os destroços da aeronave encontrados na Ilha Reunião são, de fato, da MH370”, disse Najib em um anúncio televisivo nas primeiras horas desta quinta-feira, 6, pelo horário local malaio.

[SAIBAMAIS3] 

As esperadas análises foram feitas na presença de representantes franceses, malaios, chineses e americanos, já que a aeronave pertencia a uma empresa malaia (Malaysia Airlines), o construtor (Boeing) era americano, a maioria dos passageiros (153) eram chineses e a justiça francesa assumiu o caso devido à presença de quatro pessoas desta nacionalidade a bordo do avião desaparecido.

Descoberta

Desde sua descoberta em uma praia desta ilha do oceano Índico há uma semana, o fragmento de dois m2 da asa, chamado flaperon, "foi identificado oficialmente como um pedaço de Boeing 777", explicou no domingo o ministro malaio dos Transportes.
"Foi verificado pelas autoridades francesas, pelo construtor Boeing, pela agência de segurança de transportes americana e pela equipe malaia", disse em um comunicado.

O estudo dos crustáceos instalados no flaperon, assim como a asa da mala encontrada na mesma praia e analisada em um laboratório da região de Paris, foi um dos métodos usados para à identificação do avião.
No entanto, segundo certos especialistas a espécie e a idade dos crustáceos podem permitir dizer por quanto tempo a peça do avião estava na água, a temperatura desta e por quais lugares passou. Isso pode dar novos indícios sobre a zona de busca de novos destroços.

 

Redação O POVO Online e AFP

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