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Economia grega registra crescimento inesperado

10:24 | 13/08/2015
Turistas na ilha de Creta, um dos principais destinos da Grécia. Turismo é um dos pilares da economia do paísPIB da Grécia tem alta de 0,8% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Na comparação anual, crescimento é de 1,4%. Números mostram que Grécia não entrou em recessão, como previsto anteriormente. A economia grega inesperadamente cresceu 0,8% no segundo trimestre, afirmou a agência nacional de estatísticas da Grécia (Elstat) nesta quinta-feira (13/08). Na comparação anual, a alta foi de 1,4% em relação ao período compreendido entre abril e junho de 2014. Ainda segundo a Elstat, a economia grega registrou uma estagnação plena nem crescimento, nem queda no primeiro trimestre deste ano, em vez da contração de 0,2% anunciada previamente. Os números mostram que o país não entrou em recessão em 2015, como se pensava anteriormente. A Elstat não forneceu detalhes sobre quais setores impulsionaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), mas o economista Nikos Magginas, do Banco Nacional da Grécia, disse à agência de notícias Reuters que turismo, produção industrial e consumo mostraram "especial invulnerabilidade". A economia grega emergiu de uma recessão de seis anos em 2014, mas a agitação política causou nova queda, de 0,2%, no último trimestre do ano passado. No entanto, os efeitos potencialmente nocivos da imposição de controle de capitais e do fechamento dos bancos por três semanas, em fins de junho, não estão incluídos nos números apresentados nesta quinta-feira e podem muito bem ser uma razão para uma futura contração econômica. Os números positivos sobre a economia grega vem num momento em que o parlamento grego se prepara para votar o terceiro pacote internacional de resgate financeiro, de aproximadamente 86 bilhões de euros. Atenas precisa urgentemente de dinheiro para evitar o calote de uma dívida de 3,4 bilhões de euros com o Banco Central Europeu, que vence em 20 de agosto. A decisão parlamentar deve sair ainda nesta quinta-feira. Caso aprovado, o pacote será então analisado pelos ministros das Finanças da zona do euro nesta sexta-feira, em Bruxelas. PV/rtr/afp
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