Durante o Mundial de Natação, a jovem nadadora Alzain Tareq, de apenas 10 anos, mais jovem nadadora do mundial roubou a cena. Ela não ganhou medalha, mas terá muita história para contar

Com apenas 1m36 de altura, ela foi a mais concorrida na área de entrevista. Mesmo ficando em último em sua estreia nos 50m borboleta, a pequena Alzain saiu da piscina como o destaque das eliminatórias desta sexta-feira, 7.

Alzain Tareq, afirmou na quinta-feira, 6, não ter medo de "nada, nem de ninguém", na véspera de estrear na disputa dos 50 metros nado livre.

Tareq, a nadadora mais rápida do Bahrein, repetirá a participação no sábado na classificação dos 50 metros borboleta. Sua participação é possível porque diferentemente do Comitê Olímpico Internacional (COI), a Federação

Internacional de Natação (FINA) não exige uma idade mínima para competir.
Tareq treina cinco vezes por semana, duas vezes por dia, de manhã e de tarde, encaixando suas sessões com as aulas na escola. Sua matéria favorita é a matemática.

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Foi seu pai, um ex-nadador profissional, quem se encarregou de transmitir a Tareq o amor pela piscina. A menina começou a competir aos sete anos.
Mas seus tempos de classificação não permitem sonhar com um milagre. Nos 50 metros borboleta, ela tem um registro de 41,12 segundos, quando o recorde mundial é de 24,43, marcado pela sueca Sarah Sjostrom.

As quatro adversárias que ela enfrentará na sexta-feira na classificação dos 50 metros livre nadaram quase dez segundos mais rápido do que a menina.
A ex-campeã alemã de 200 metros livre Franziska van Almsick foi perguntada sobre a conveniência de deixar crianças participar em campeonatos de adultos.
"Penso que teria que haver uma idade limite porque eu não pude participar do Mundial de Perth, em 1991, quando tinha 13 anos", declarou ao jornal Bild.
"Permitiram que estivesse nos Jogos de Barcelona em 1992 e penso que 14 anos é uma boa idade para competir", acrescentou.

Redação O POVO Online AFP