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Austrália quer encerrar buscas do voo da Malaysia Airlines se nao tiver pistas

09:20 | 03/08/2015
A Austrália pretende encerrar as investigações sobre o voo 370 da Malaysia Airlines após as buscas terem sido feitas em toda a região da ilha Réunion, no oceano Índico, e não ter encontrado nenhuma outra evidência, a menos que a parte de uma asa encontrada na semana passada renda pistas concretas sobre o destino da aeronave desaparecida, disse o vice-primeiro ministro do país e ministro de Transportes, Warren Truss, nesta segunda-feira.

Warren Truss, cujo país lidera as buscas no sul do oceano Índico e gerencia a maior parte dos custos, disse que a menos que uma pequena parte da asa encontrado na ilha francesa de Réunion na semana passada revele a evidência de uma explosão ou falha estrutural que tenha levado o avião a cair, a Austrália espera encerrar as investigações no final do próximo ano.

"Os peritos têm afirmado que há 97% de chance da aeronave ter caído nesta área e se ampliarmos a aérea a ser coberta, há muita coisa para ser investigada e uma pequena chance de encontrar a aeronave", disse Truss em uma entrevista.

A Austrália lidera as buscas pelo voo 370 que desapareceu no dia 08 de março do ano passado, com 239 pessoas a bordo, a maioria deles cidadãos chineses. Equipes de busca até agora não conseguiram encontrar qualquer vestígio confirmado da aeronave em uma zona de buscas no sul do oceano Índico ao longo da costa da Austrália Ocidental, onde acredita-se que o avião caiu.

Em abril, junto com a Malásia e a China, a Austrália concordou em aumentar o tamanho da área a ser investigada, mas disse que eliminaria os esforços para resolver um dos maiores mistérios da aviação, caso não houvesse novas pistas.

"Foi acordado que iríamos realizar uma pesquisa sobre uma área maior - o dobro da área original - e depois disso se concluiria a busca", disse Truss. "A descoberta de um pedaço da asa de um Boeing 777, que acho que é altamente provável que esteja ligado ao MH370, reforçaria algum indício na área onde estamos à procura", acrescentou.

A Austrália já pagou US$ 55 milhões para as buscas. A Malásia se comprometeu a igualar as contribuições da Austrália, mas até agora tem contribuído apenas com US$ 40 milhões. A China não contribuiu com o esforço das investigações. Fonte: Dow Jones Newswires.

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