Violência no Iêmen deixa 130 mortos em dois dias
A coalizão apoiada pelos EUA busca expulsar os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, e restaurar Abed Rabbo Mansour Hadi, o presidente iemenita exilado, um aliado dos sauditas.
O braço iemenita do grupo extremista sunita Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por um dos atentados com carros-bomba em Sanaa. O ataque matou uma criança e deixou 14 feridos, perto de uma mesquita frequentada pelos rebeldes houthis, segundo testemunhas e funcionários.
O segundo carro-bomba, na cidade de Al Bayda, no sul do país, matou nove pessoas, entre elas dois policiais e duas crianças, segundo uma fonte local do setor de segurança. Nesse caso, nenhum grupo reivindicou o ataque até agora.
Na segunda-feira, um ataque em Lahj, no sul do país, matou pelo menos 47 pessoas, segundo uma fonte local de segurança. Outro ataque na província de Amran, no norte, matou 30 pessoas, enquanto outras 46 morreram em ataques aéreos no extremo norte do país, segundo as fontes.
Mais de 3 mil pessoas foram mortas no Iêmen desde março, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas. O país, o mais pobre do mundo árabe, enfrenta uma crise humanitária cada vez pior. Fonte: Dow Jones Newswires.