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Finlândia deve recusar novo resgate para a Grécia, diz agência

18:20 | 11/07/2015
A agência de notícias pública da Finlândia, Yle, afirmou que, de acordo com uma fonte, o país deve recusar a nova proposta de resgate da Grécia. O governo da Finlândia ainda não confirmou as alegações.

O ministro de Finanças do país, Alex Stubb, participa da reunião do Eurogrupo em Bruxelas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para negociar a extensão do programa de resgate da Grécia.

De acordo com informações da agência, durante o dia, Stubb participou de uma teleconferência com o Comitê Geral do parlamento finlandês, na tentativa de persuadi-los a apoiar sua decisão nas negociações.

Logo depois, o Secretário de Estado de Finanças, Olli-Pekka Heinonen, falou para a agência que o Comitê concordou em apoiar a posição de Stubb seja ela favorável ou não à proposta de resgate feita pela Grécia.

Entretanto, Heinonen recusou-se a afirmar se a Finlândia irá aprovar ou não o resgate grego. "Queremos manter a posição da Finlândia o mais forte possível, então eu não irei dizer a opinião do país no momento", disse.

A política da Finlândia sobre o resgate da Grécia tem sido dura, mas o governo está sendo pressionado para garantir o alívio para os gregos. Caso o país, e outros, recusem a proposta, a cúpula dos líderes da União Europeia (UE) decidirá os próximos passos neste domingo.

De acordo com informações do jornal britânico The Guardian, a Finlândia mantém uma posição firme em relação à Grécia porque a coalizão do governo pode cair dependendo da decisão do país. O grupo de direita cético em relação ao euro chamado True Finns, que faz parte da coalizão, é contra o resgate da Grécia.

Ainda segundo o The Guardian, caso a Finlândia não apoie o alívio grego, isso não significa necessariamente o fim das negociações. De acordo com o jornal britânico, há um procedimento de emergência que permite a concessão de assistência financeira do Mecanismo de Estabilização Financeira Europeu (ESM) com apenas 85% de apoio dos ministros de finanças da zona do euro.

O jornal britânico também afirmou que a reunião do Eurogrupo deve terminar a qualquer momento e uma declaração está sendo elaborada, mas sem um acordo definitivo.

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