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EUA: Comandante da Frota do Pacífico participa de voo sobre Mar do Sul da China

10:40 | 19/07/2015
Em uma ação que pode irritar a China, o novo comandante da Frota do Pacífico dos Estados Unidos, almirante Scott Swift, participou de um voo de vigilância de sete horas sobre o Mar do Sul da China em uma das mais novas aeronaves dos Estados Unidos. Swift integrou a missão a bordo de um avião P-8A Poseidon no sábado para observar a ampla gama de capacidades do veículo, disse a Frota do Pacífico neste domingo.

Disputas territoriais envolvendo China, Filipinas e vários outros países têm ocorrido há anos, despertando temores de que o Mar do Sul da China poderia estar no foco do próximo conflito armado importante na Ásia. Pequim pediu aos Estados Unidos que fiquem fora do que diz ser uma disputa puramente asiática, mas Washington tem dito que assegurar a liberdade de navegação nas águas disputadas e a resolução pacífica dos conflitos é uma questão do interesse nacional dos Estados Unidos. A embaixada chinesa em Manila não esboçou reação imediata ao fato de que o comandante da Frota do Pacífico participou do voo de vigilância.

A Marinha norte-americana adquiriu e planeja comprar mais aeronaves P-8A Poseidon para substituir a frota P-3 Orion. A aeronave pode ser usada para uma série de empreendimentos, incluindo guerra anti-submarina e missões de vigilância e reconhecimento.

O capitão da Marinha dos EUA e oficial de relações públicas da Frota do Pacífico, Charlie Brown, que voou com Swift a bordo do P-8A, disse por telefone que o almirante "estava satisfeito com as capacidades do Poseidon".

Swift participou da missão de vigilância após uma visita a Manila, onde se encontrou com altos oficiais militares filipinos. Ele voou para a Coreia do Sul e vai visitar o Japão antes de retornar ao Havaí, onde está a sede da frota do Pacífico dos EUA. O almirante assumiu o comando da frota em maio.

O secretário de Defesa das Filipinas, Voltaire Gazmin, elogiou a ação de Swift, dizendo que mostra o compromisso dos EUA em auxiliar aliados envolvidos em disputas territoriais com a China. "Militarmente, não somos nada contra a China", disse Gazmin. "É por isso que temos pedido aos nossos aliados para que nos ajudem." Fonte: Associated Press.

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