Milhares homenageiam o 26º aniversário do massacre da Praça da Paz Celestial
Pela primeira vez na história da vigília, alguns grupos de estudantes não participaram e, ao invés disso, realizariam suas próprias homenagens, um sinal de uma emergente rixa entre jovens e a população mais velha sobre a identidade de Hong Kong. Esta ruptura foi enfatizada durante os protestos "Occupy Central", realizados no ano passado em Hong Kong. As manifestações pediam mais democracia e, a principal demanda era a de que a população pudesse nomear candidatos para a eleição a ser realizada em 2017 para o cargo de chefe do executivo de Hong Kong.
A vigília é a única homenagem pública em grande escala às vítimas, realizada em solo chinês, onde os acontecimentos de 1989 continuam a ser um tema tabu, não só lá, mas em todo o continente asiático.
Em 1989, centenas e possivelmente milhares de manifestantes desarmados e curiosos foram mortos quando tanques e soldados entraram no centro de Pequim entre os dias 3 e 4 junho daquele ano, para impedir os protestos liderados por estudantes. Fonte: Associated Press.