Inflação na OCDE atinge nova mínima desde 2009, a 0,4% no ano em abril
A OCDE, sediada em Paris, informou que a inflação no grupo dos países do G-20 também desacelerou, de 2,7% para 2,5% no ano.
Os sinais de que a inflação global pode ter recomeçado a rota de desaceleração registrada em 2014 irá alarmar os dirigentes de bancos centrais, muitos dos quais lançaram nos últimos meses novas medidas de estímulo para evitar um recuo nos preços ao consumidor. Mas, com a economia do mundo ainda não estando em uma recuperação total, esse estímulo precisa ainda resultar em demanda mais forte do consumidor. Entre os membros da OCDE, o núcleo da inflação, que exclui os setores de energia e alimentos - caiu de 1,7% para 1,6%. O temor dos dirigentes de BCs é que a inflação fraca possa ameaçar a recuperação econômica.
Na OCDE, 14 de seus membros tiveram declínio nos preços ao longo dos 12 meses até abril, abaixo dos 15 membros que registravam esse fenômeno nos 12 meses até março. Quando a inflação está baixa, companhias, consumidores e até governos têm mais dificuldades para reduzir seu endividamento, um problema particularmente grave para os países mais endividados da zona do euro. Além disso, podem ser adiados novos gastos e investimentos, prejudicando a atividade econômica. Fonte: Dow Jones Newswires.