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Inflação ao consumidor desacelera no México e fica abaixo da meta do BC do país

14:50 | 09/06/2015
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do México desacelerou mais que o esperado em maio, devido a recuos nos custos com eletricidade e nos preços do setor agrícola. Com isso, o índice anual de inflação ficou abaixo da meta de 3% do Banco Central do México.

O índice de preços ao consumidor desacelerou para 2,88% nos 12 meses até maio, de 3,06% no fim de abril, informou nesta terça-feira a agência nacional de estatísticas do país. Na comparação mensal, o índice recuou 0,50%, mais que a queda de 0,47% prevista pelos economistas consultados pelo Wall Street Journal.

Com a inflação em níveis historicamente baixos, o BC do México manteve a taxa de juros em nível recorde no ano passado, enquanto a economia avança a um ritmo lento.

A expectativa geral é que o BC mexicano comece a elevar os juros quando o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, decida aumentar sua taxa de juros. Com isso, o BC mexicano buscará evitar o impacto sobre o peso mexicano e também a elevação das expectativas de inflação por causa da ação do Fed.

As taxas de eletricidade foram a maior causa do recuo mensal nos preços ao consumidor mexicano em maio, com um subsídio da época do verão para os consumidores residenciais ocorrendo no norte do país. Os preços de energia recuaram 5%.

Os preços dos produtos do setor de agricultura caíram 1,4% no período. Já os preços de produtos não alimentícios subiram apenas 0,11%, uma mostra de que não há pressões de demanda sobre a inflação.

O núcleo do CPI, que exclui energia e frutas e vegetais frescos, avançou 0,12% em maio, em linha com a expectativa dos economistas. Na comparação anual, o CPI avançou 2,33%.

O BC mexicano espera que a taxa anual de inflação permaneça em cerca de 3% e termine o ano abaixo desse nível. Fonte: Dow Jones Newswires.

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