PUBLICIDADE
Notícias

Hackers roubam dados de milhões de funcionários americanos

08:53 | 05/06/2015
Dados pessoais de cerca de quatro milhões de funcionários públicos americanos foram espionados sistematicamente, dizem autoridades. Ainda não se conhecem detalhes nem quem está por de trás do ataque. O Escritório de Gestão de Pessoal (OPM) em Washington confirmou nesta quinta-feira (04/06) que foi vítima de um maciço ataque de hackers. De acordo com informações próprias, o órgão notificou cerca de quatro milhões de funcionários americanos sobre um possível roubo de dados. O escritório explicou que o ataque foi detectado em abril e confirmado em maio pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA. Fontes internas afirmaram que os dados pessoais estavam armazenados nos computadores do centro de dados do Departamento do Interior. Ainda não está claro se outros órgãos no centro de poder dos EUA também teriam sido afetados. De acordo com o OPM, trata-se de dados sensíveis que podem ser usados para fraudes financeiras. Um funcionário do governo falou ao Wall Street Journal que se trata de "um dos maiores roubos de dados que aconteceu até hoje." Origem na China? O FBI abriu investigação. As autoridades americanas não confirmaram boatos de que o cibertataque tenha tido origem na China. Segundo a emissora NBC, um porta-voz da embaixada chinesa em Washington contestou qualquer envolvimento de seu país no ataque. No passado, o OPM já havia sido alvo de ataques de hacker, da mesma forma que o Departamento de Estado, os correios e os sistemas do gabinete presidencial. As autoridades ainda não informaram se dados de funcionários de alto escalão também foram vítimas do ciberataque. "Prioridade máxima" De acordo com o Escritório de de Gestão de Pessoal, o órgão está trabalhando junto ao Departamento de Segurança Interna e ao FBI para avaliar a dimensão do roubo de dados. O OPM informou que os sistemas de segurança foram reforçados. "Proteger os dados de nossos funcionários públicos contra ciberincidentes ardilosos é da mais alta prioridade", afirmou a diretora do OPM Katherine Archuleta. CA/dpa/rtr/afp
TAGS