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Alemão morre após infecção com Mers

10:34 | 16/06/2015
Homem de 65 anos contraiu o vírus em fevereiro, durante uma visita aos Emirados Árabes Unidos. Ele consegui se curar da infecção, mas morreu em seguida, em decorrência de uma doença pulmonar. Um alemão de 65 anos morreu na sequência de uma infecção provocada pelo coronavírus Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), que ele contraiu em fevereiro durante uma visita à Península Arábica. O anúncio foi feito nesta terça-feira (16/05) pelo hospital onde ele estava internado, no estado alemão da Baixa Saxônia. O homem morreu em 6 de junho no hospital da cidade de Ostercappeln em decorrência de uma doença pulmonar, que surgiu depois de ele ter se curado da infecção provocada pelo Mers. O sexagenário fez em fevereiro uma viagem pela Península Arábica, onde provavelmente contraiu o vírus durante uma visita a um mercado de animais nos Emirados Árabes Unidos. No regresso, ele foi hospitalizado num hospital em Osnabruck, onde foi colocado em quarentena. Na época, o paciente conseguiu superar a infecção. Mas, posteriormente, ele contraiu outra doença pulmonar e morreu, disseram as autoridades. Cerca de 200 pessoas que estiveram em contato com o sexagenário foram submetidas a testes e nenhuma está contaminada. Este é o segundo caso de morte relacionada com o Mers na Alemanha, e o primeiro de um cidadão alemão no país. Em março de 2013, um homem de 73 anos, oriundo dos Emirados Árabes Unidos, morreu em consequência da doença em Munique. Na Arábia Saudita, mais de 950 pessoas foram contaminadas com o vírus, e 412 morreram desde 2012. Recentemente, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio foi registrada na Coreia do Sul. O último balanço dá conta de 19 mortes e 154 casos de contaminação, dos quais 17 foram declarados como curados. O Mers é um vírus mais mortal, mas menos contagioso do que o responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) que, em 2003, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo. O Mers provoca uma infecção pulmonar, e os afetados sofrem de febre, tosse e dificuldades respiratórias. Ainda não há vacina ou tratamento. A doença registra uma taxa de mortalidade de 36%, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). AS/lusa/dpa/afp
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