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Os cartolas presos antes do congresso da Fifa

10:08 | 27/05/2015
José Maria Marin é ex-presidente da CBFSete cartolas são detidos pela Justiça suíça sob acusação de corrupção, de um total de nove indiciados. Os presos são todos ligados à Concacaf ou à Conmebol. Sete cartolas foram presos nesta quarta-feira (27/05) em Zurique ao chegarem para o congresso anual da Fifa. As detenções aconteceram a pedido da Justiça dos Estados Unidos. Os detidos aguardam extradição para os EUA. Os cartolas detidos são: José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Até o início de 2012, José Maria Marin era um desconhecido do futebol brasileiro. Mas bastou embolsar uma medalha durante a premiação da Copa São Paulo de Futebol Júnior para ficar relativamente famoso. Dois meses depois, em março, ele assumiu a presidência da CBF, entidade que comandou até o fim do ano passado. Nos anos 50, foi jogador do São Paulo. Na década de 60, entrou para a política. Foi vereador e deputado estadual por São Paulo, além de vice e governador do Estado entre o final dos anos 70 e início dos 80. Eugenio Figueredo, vice-presidente e membro do comitê executivo da Fifa. Ex-lateral-direito do pequeno Huracán Buceo, de Montevidéu, Eugenio Figueredo presidiu o clube nos anos 70 e, entre 1997 e 2006, assumiu o comando da Associação Uruguaia de Futebol (AUF). Foi presidente da Conmebol entre 2013 e 2014, depois de atuar como vice entre 1993 e 2013. Jeffrey Webb, vice-presidente da Fifa e presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf). Aos 50 anos, o cartola tem mais de duas décadas de atuação no futebol americano, principalmente na América do Norte e no Caribe. Natural das Ilhas Cayman, ele foi eleito presidente da associação do país em 1991. Em 2012, assumiu a Concacaf. Eduardo Li, presidente da Federação Costarriquenha de Futebol (Fedefutebol). Li assumiria esta semana seu cargo no comitê executivo da Fifa. É membro do comitê executivo da Concacaf. Julio Rocha. Presidiu a Federação Nicaraguense de Futebol por 26 anos. Renunciou ao cargo no final de 2012. Rafael Esquivel. Natural de Tenerife, na Espanha, Esquivel tem 68 anos e comanda a Federação Venezuelana de Futebol desde 1988. Costas Takkas. Trabalha na Concacaf e foi secretário-geral da Associação de Futebol das Ilhas Cayman. Além deles, foram indiciados: Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). O dirigente paraguaio de 86 anos presidiu a Conmebol entre 1986 e 2013 mesmo ano em que renunciou ao cargo que ocupava no Comitê Executivo da Fifa, igualmente alegando motivos de saúde. Entre os anos 40 e 50, foi jornalista esportivo. Depois, estudou direito e foi professor até começar a atuar como dirigente de futebol, na década de 70. Jack Warner. Natural de Rio Claro, em Trinidad e Tobago, Warner atuou como político, empresário e professor. Presidiu a Concacaf entre 1990 e 2011, quando foi suspenso e renunciou ao cargo. Autor: Guilherme BeckerEdição: Alexandre Schossler
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