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Mianmar e Bangladesh prometem atacar raízes da crise de migrantes

O aumento da violência comunitária deixou 200 mortos, sobretudo muçulmanos, e 140.000 deslocados em 2012, o que contribuiu para acelerar o êxodo

10:29 | 29/05/2015
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Em Mianmar, 1,3 milhão de rohingyas, minoria muçulmana apátrida que foge do país, sofre múltiplas discriminações. O aumento da violência comunitária deixou 200 mortos, sobretudo muçulmanos, e 140.000 deslocados em 2012, o que contribuiu para acelerar o êxodo.

No entanto, este problema foi até agora um tabu e Mianmar não reconhece o termo "rohingya", considerando que esta minoria é constituída por imigrantes de Bangladesh, embora muitos deles vivam no país há gerações.

EUA no espaço aéreo tailandês

Para a representante dos Estados Unidos, a subsecretária de Estado para População, Refugiados e Imigração, Anne Richard, esta conferência "oferece a oportunidade de adotar medidas concretas".

No entanto, alguns observadores expressaram suas dúvidas sobre se um encontro de apenas um dia, ao qual muitos países não enviaram como delegados ministros ou funcionários de alto escalão, poderá alcançar soluções para um problema que afeta há anos a região e que até agora havia sido ignorado pelas autoridades.

Para Patimapragorn, o tema central é salvar a vida dos migrantes e combater as redes de tráfico.

"Já demos a autorização aos Estados Unidos para entrar no espaço aéreo tailandês", anunciou o ministro.

Até agora Washington realizava voos de vigilância na Malásia e na Tailândia.

A polícia tailandesa segue inspecionando a fronteira com a Malásia em busca de campos de passagem de imigrantes, depois que em um acampamento da zona as autoridades encontraram uma fossa com mais de 130 cadáveres.

O tema da acolhida dos migrantes também estará no centro das discussões depois que Tailândia, Malásia e Indonésia advertiram que a permissão de entrada concedida às pessoas que foram resgatadas pelo mar é apenas temporária.

AFP

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