Inundações deixam pelo menos 58 mortos na Colômbia
"Temos informação de que várias crianças ficaram sem seus pais, que estão sozinhas", disse o presidente Juan Manuel Santos, que viajou até o lugar da tragédia. "O Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar enviou pessoal para cuidar desse menores e vamos deixá-los em um lugar especial", explicou.
A Unidade Nacional para a Gestão do Risco de Desastres informou que o número de mortos chegou a 58. Há pelo menos 37 feridos, mas as autoridades não informaram quantas pessoas estão desaparecidas.
Os moradores acordaram com um forte estrondo. Muitos apenas conseguiram reunir os parentes para tentar fugir do alagamento, que inundou as casas. O presidente disse que o Estado reconstruirá as casas daqueles que ficaram desabrigados. O aqueduto do povoado ficou parcialmente destruído e também será refeito, segundo Santos. Os familiares de cada vítima receberão 16 milhões de pesos colombianos (US$ 6.620).
Foi decretada calamidade pública no município de Salgar. O general José Ángel Mendoza, autoridade policial da região, disse que a destruição do aqueduto inundou mesmo áreas que não eram consideradas de risco no povoado. Ele pediu a autoridades o envio de água e alimentos, para lidar com a emergência.
O povoado de 18 mil habitantes fica em uma das principais regiões cafeteiras da Colômbia. O ex-presidente Álvaro Uribe, que passou boa parte de sua infância em Salgar, chegou ao povoado para acompanhar a ajuda à área. Ele pediu que empresas públicas e privadas colaborem para lidar com a crise. Fonte: Associated Press.