Cemitério de imigrantes ilegais é descoberto na Tailândia
Cerca de 30 túmulos já foram descobertos e quatro já foram abertos e exumados
A polícia tailandesa anunciou nesta sexta-feira, 30, a descoberta de um cemitério de imigrantes ilegais no sul da Tailândia, provavelmente refugiados de Mianmar ou Bangladesh, que costumam transitar por essa zona rumo à Malásia.
O chefe da polícia nacional, Somyot Poompanmoung, acredita que são refugiados rohingyas, uma minoria muçulmana da vizinha Mianmar, que estão entre as mais perseguidas do mundo, segundo a ONU.
"Acreditamos que a maioria dos rohingyas foram transferidos ao território malásio. Abandonaram os mortos e um doente que já não podia andar há dois dias", acrescentou Somyot, denunciando a ação de um grupo de traficantes de seres humanos.
Os traficantes de humanos levam os refugiados para acampamentos em meio à selva tailandesa. Lá, pedem mais dinheiro para conduzi-los até a Malásia e, se não conseguem, os abandonam sem qualquer recurso, deixando-os para morrer.
A pessoa doente originária de Bangladesh foi internada em um hospital da Tailândia. "Há cerca de trinta túmulos. Quatro já foram abertos e exumados", afirmou Grisda Boonrach, representante do ministério do Interior.
Milhares de rohingyas fugiram de Mianmar depois de uma violenta onda interétnica em 2012. Os confrontos entre budistas da minoria rajin e os rohingyas muçulmanos deixaram mais de 200 mortos e 140 mil deslocados no Estado de Rajin (sudeste), em sua maioria muçulmanos que vivem em campos, sem acesso a cuidados médicos, educação ou trabalho.
O chefe da polícia nacional, Somyot Poompanmoung, acredita que são refugiados rohingyas, uma minoria muçulmana da vizinha Mianmar, que estão entre as mais perseguidas do mundo, segundo a ONU.
"Acreditamos que a maioria dos rohingyas foram transferidos ao território malásio. Abandonaram os mortos e um doente que já não podia andar há dois dias", acrescentou Somyot, denunciando a ação de um grupo de traficantes de seres humanos.
Os traficantes de humanos levam os refugiados para acampamentos em meio à selva tailandesa. Lá, pedem mais dinheiro para conduzi-los até a Malásia e, se não conseguem, os abandonam sem qualquer recurso, deixando-os para morrer.
A pessoa doente originária de Bangladesh foi internada em um hospital da Tailândia. "Há cerca de trinta túmulos. Quatro já foram abertos e exumados", afirmou Grisda Boonrach, representante do ministério do Interior.
Milhares de rohingyas fugiram de Mianmar depois de uma violenta onda interétnica em 2012. Os confrontos entre budistas da minoria rajin e os rohingyas muçulmanos deixaram mais de 200 mortos e 140 mil deslocados no Estado de Rajin (sudeste), em sua maioria muçulmanos que vivem em campos, sem acesso a cuidados médicos, educação ou trabalho.
AFP