Budistas em Mianmar negam que imigrantes em barcos sejam muçulmanos rohingya
Cerca de 30 monges budistas radicais lideraram os protestos em Rangum. Os manifestantes seguravam placas com os dizeres: "As pessoas que chegaram de barco não são de Mianmar" e "A Organização das Nações Unidas (ONU) e a imprensa internacional estão inventando histórias!".
Mianmar tem experimentado uma onda de nacionalismo budista, uma vez que começou a se mover
da ditadura para a democracia, há quatro anos.
Nas últimas semanas, mais de 3 mil rohingyas e bengaleses fugiram da perseguição e da pobreza e desembarcaram na Indonésia, Tailândia e Malásia.
"Isso não é problema de Mianmar, esta é uma questão global agora", disse o monge budista Thuda Nanda. "Essas pessoas do barco se fazem de rohingyas. Elas estão fingindo serem refugiadas para que possam encontrar um caminho para chegar até Mianmar. Não podemos aceitá-las", acrescentou. Fonte: Associated Press.