BC do México corta previsão para avanço do PIB para entre 2% e 3% em 2015
No caso da inflação, o BC do México afirma que ela ficou "praticamente na meta de 3% durante o período coberto por este informe", enquanto as expectativas estão bem ancoradas, sem expectativa de pressões sobre a inflação proveniente da demanda agregada. No setor externo, o informe destaca a queda no preço do petróleo e a incerteza associada à normalização da política monetária dos Estados Unidos, além da volatilidade dos mercados financeiros e da desvalorização da maioria das moedas frente ao dólar, incluindo o peso mexicano.
O relatório diz que a atividade econômica global continuou mostrando debilidade nos primeiros meses do atual ano, enquanto a inflação em nível mundial teve uma tendência de baixa, consequência, entre outros fatores, dos baixos preços do petróleo.
Entre os riscos de baixa para a economia mexicana, o relatório cita um eventual enfraquecimento adicional da atividade econômica nos Estados Unidos, novos episódios de volatilidade nos mercados financeiros internacionais, uma diminuição da produção de petróleo que afete as contas externas e as finanças públicas e que a piora na confiança dos consumidores e das empresas limite a recuperação dos gastos no país. Entre os fatores que podem impulsionar a economia, o documento aponta um maior dinamismo da economia dos EUA diante dos baixos custos da energia e uma melhora na perspectiva dos investidores, ante um resultado favorável nas primeiras etapas da implantação da reforma energética realizada no México. (Gabriel Bueno da Costa)