O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, afirmou que a proposta do governo do presidente Barack Obama para a criação de um novo marco para o combate aos extremistas islâmicos está parado no Legislativo e será "virtualmente impossível" sua aprovação, meses após o presidente requerer um novo mandato de três anos sobre o tema, proibindo a participação em operações ofensivas de combate para as tropas americanas.

Boehner disse que não fazia sentido o Congresso dar ao presidente menos autoridade do que ele já tem para combater os extremistas islâmicos, que capturaram partes do Iraque e da Síria. "Até que o presidente leve o assunto a sério, não há razão para dar a ele menos autoridade", disse o oposicionista. O Congresso já realizou várias audiências sobre o pedido de Obama, feito em fevereiro.

Boehner liderou recentemente uma delegação do Congresso no Oriente Médio. Segundo ele, as forças americanas no Iraque devem ter um papel maior no planejamento e na direção dos iraquianos tentando combater os militantes islâmicos. Ele não chegou a defender, porém, que os EUA enviem militares além dos 4.500 já presentes na região. O presidente da Câmara demonstrou frustração com a estratégia do governo, dizendo que recebe perguntas dos aliados dos EUA sobre se o país estaria abandonando seus parceiros. Fonte: Associated Press.