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Indonésia adia execução de brasileiro

12:53 | 09/04/2015
Governo posterga a morte de 11 condenados, entre eles Rodrigo Gularte. O motivo é a presença de líderes internacionais no país por ocasião do Congresso Ásia-África, e nova data para o fuzilamento ainda não foi definida. A Procuradoria Geral da Indonésia anunciou nesta quinta-feira (09/04) o adiamento da execução de vários condenados à morte por tráfico de drogas, incluindo um brasileiro. O principal motivo, segundo um porta-voz do órgão, é a realização do Congresso Ásia-África no país, no final deste mês. As execuções estavam programadas para meados de abril, de acordo com o jornal The Jakarta Post, mas as autoridades locais preferem não realizá-las durante a visita de líderes africanos e asiáticos ao país, no evento que será realizado entre 18 e 24 de abril. O brasileiro Rodrigo Gularte, detido em 2004 com seis quilos de cocaína escondidos numa prancha de surf, está entre os 11 presos que aguardam no corredor da morte. A Indonésia ignorou apelos de governos de países de origem dos condenados, como Brasil, Austrália e França, reiterando a rígida política antidrogas do governo do presidente Jiko Widodo. Autoridades brasileiras e os familiares de Gularte haviam argumentado que ele sofre de esquizofrenia e, por isso, não deveria ser executado. Em janeiro, seis traficantes de drogas foram executados no país, incluindo o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, o que gerou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia. O país tem 133 prisioneiros no corredor da morte, dos quais 57 são condenados por tráfico, dois por terrorismo e 74 por outros crimes. RC/lusa/efe
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