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Incertezas sobre demanda pressionam metais básicos

14:50 | 21/04/2015
Londres, 21/04/2015 - Os futuros de metais básicos fecharam majoritariamente em queda nesta terça-feira, com incertezas sobre a demanda pressionando os preços. A China continua sendo a principal fonte de preocupações, em meio aos sinais de desaceleração do gigante asiático, que é o maior consumidor de metais industriais do mundo.

Na rodada livre de negócios (kerb) da tarde, o contrato de cobre para três meses na London Metal Exchange (LME) fechou em queda de 0,5%, a US$ 5.950,00 a tonelada. O chumbo perdeu 0,9%, a US$ 2.037,00 a tonelada. O níquel recuou 1%, para US$ 12.676,00 a tonelada. Já o estanho avançou 6,7%, a US$ 15.524,00 a tonelada, após a mineradora PT Timah cortar sua produção para 1,5 mil-2 mil toneladas por mês. O alumínio teve valorização de 0,3%, a US$ 1.816,00 a tonelada. O zinco registrou alta de 1,2%, a US$ 2.207,00 a tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de cobre para maio caiu 1,12%, a US$ 2,7020 a libra-peso.

Hoje, o JPMorgan reduziu suas projeções para os preços de todos os metais básicos, citando que a demanda fraca do começo do ano deve perdurar no segundo trimestre. "Os mercados de metais básicos, especialmente de cobre, níquel e zinco - entraram em uma fase de oferta apertada. Mesmo assim, a demanda não é suficiente para fornecer um suporte significativo para os preços", diz o banco em nota enviada a clientes. O JPMorgan atribui boa parte das projeções ruins de demanda à desaceleração da China. O banco prevê que o preço médio do cobre deve cair 12% este ano, para US$ 6.008,00 a tonelada.

Na China, o grupo Baoding Tianwei afirmou que não conseguirá arcar com o pagamento de 85,5 milhões de yuans (US$ 13,78 milhões) em juros de seus bônus, que vence nesta terça-feira. Em declaração a órgãos oficiais, a empresa estatal, que atua no ramo de equipamentos de energia, se declarou incapaz de levantar fundos para efetuar o pagamento.

Na Europa, o índice de expectativas econômicas da Alemanha caiu para 53,3 em abril, de 54,8 em março, segundo dados divulgados hoje pelo instituto ZEW. Este foi o primeiro recuo no indicador desde outubro de 2014 e ficou aquém das expectativas de analistas consultados pelo Wall Street Journal, de 55,8. Fonte: Dow Jones Newswires.

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