Extremistas matam pelo menos 15 em universidade
O ataque ainda deixou 30 feridos. Esse número pode aumentar devido aos casos de feridos com gravidade
O grupo extremista islâmico somali Shebab reivindicou o ataque nesta quinta-feira, 2, contra o Centro Universitário de Garissa, no Quênia, que fez pelo menos 15 mortos. “O Quênia está em guerra com a Somália (…). Os nossos homens estão ainda no interior e em combate. A sua missão e de matar aqueles que são contra os Shebab”, declarou por telefone um porta-voz do grupo islâmico, Cheikh Ali Mohamud Rage.
Um número indeterminado de estudantes continua retido no interior da Universidade de Garissa, no Leste do Quênia a cerca de 150 quilômetros da fronteira com a Somália, na sequência de um ataque de homens armados.
De acordo com a Cruz Vermelha queniana, os atacantes ocuparam e controlam os edifícios da residência universitária, onde moram centenas de estudantes. "Cinquenta estudantes foram libertados", acrescentou a organização em comunicado, sem explicar as circunstâncias da libertação.
Operação
As forças de segurança quenianas lançaram uma operação para capturar os atacantes.
O Centro de Operação de Desastres local informou, através de sua conta na rede social Twitter, que um grupo de homens armados atacou a universidade de Garissa, por volta das 05h30min locais (23h30min de quarta-feira, 1, no horário de Brasília), quando os atacantes entraram nas instalações universitárias e começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários engenhos explosivos.
Agência Brasil