EI ataca embaixada da Coreia do Sul na Líbia
Em um breve comunicado obtido pelo Centro Americano de Vigilância de Sites Islamistas (SITE), o EI reivindica o ataque
Duas pessoas morreram neste domingo, 13, em um ataque contra a embaixada da Coreia do Sul na capital da Líbia, Trípoli, em uma ação reivindicada pelo grupo Estado Islâmico (EI).
Homens armados abriram fogo ao passar diante da embaixada a bordo de um veículo. Dois guardas líbios morreram e outro ficou ferido, segundo um funcionário da segurança da representação diplomática.
O ministério do Interior informou que um guarda e um civil morreram no ataque.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, condenou o ataque e assegurou, em um comunicado, que "o princípio de inviolabilidade das representações diplomáticas e consulares tem que ser respeitado".
Três sul-coreanos que estavam na embaixada, incluindo dois diplomatas, escaparam ilesos, segundo uma fonte do ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul, que pediu anonimato.
"Não sabemos se o ataque teve como alvo a embaixada ou os oficiais líbios", disse a fonte.
Prevenção
O ministério pretende retirar todos os funcionários do país.
Em um breve comunicado obtido pelo Centro Americano de Vigilância de Sites Islamistas (SITE), o EI reivindica o ataque.
[SAIBAMAIS 1]"Soldados do califado mataram dois membros da guarda da embaixada da Coreia do Sul em Trípoli", afirma o braço líbio do EI.
Atualmente, a Líbia tem dois governos e dos Parlamentos rivais, um em Trípoli dirigido pela milícia Fajr Libya e o outro no leste do país, reconhecido pela comunidade internacional.
O país sofre com a violência e uma anarquia crescente desde o fim da revolta que terminou com a morte de Muamar Khadafi em 2011.
AFP