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Brasileiro Rodrigo Gularte é executado na Indonésia

Rodrigo e outros sete presos foram executados por um pelotão de fuzilamento na tarde desta terça, conforme anunciou o procurador-geral Muhammad Prasetyo. Ele é o segundo brasileiro executado no País este ano

14:54 | 28/04/2015
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Atualizada às 15h46min

O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42 anos, foi executado por fuzilamento na tarde desta terça-feira, 28, segundo confirmou a Indonésia e o jornal local Jakarta Post.

Rodrigo e outros sete presos foram executados por um pelotão de fuzilamento no complexo de prisões de Nusakambangan, em Cilacap, por tráfico de drogas.

Conforme informou o procurador-geral Muhammad Prasetyo à imprensa, os nove condenados à morte, inclusive o brasileiro, seriam executados depois da meia-noite local (14h00 de Brasília) nesta terça.

[SAIBAMAIS 4]O brasileiro estava preso desde 2004 por tentar entrar no País com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe e foi condenado à morte um ano depois. Ele é o segundo brasileiro executado na Indonésia este ano. O primeiro foi o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, morto do mesmo modo no dia 17 de janeiro

Os condenados

Além do brasileiro, foram mortos três nigerianos, dois australianos, um ganês e um indonésio. Assim como os demais, a filipina Mary Jane Veloso também havia sido notificada sobre a execução, mas o governo resolveu adiar a execução, pois uma mulher teria se declarado às autoridades como aliciadora da acusada, segundo informou o jornal Jakarta Post.

Contrariedade

No último domingo, 26, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil chegou a entregar ao encarregado de negócios da Embaixada da Indonésia, em Brasília, uma nota diplomática em que condenava a medida e pedia a suspensão da execução.

Na nota, o Itamaraty pediu que as autoridades indonésias levassem em consideração a questão humanitária, a situação de saúde de Gularte, diagnosticado com esquizofrenia paranoide, além dos direitos humanos e o respeito à vida. A defesa também tentou provar que Rodrigo Gularte sofria de esquizofrenia e que não poderia ser executado.

Redação O POVO Online

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