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Partido de Sarkozy sai vitorioso de eleições na França

17:34 | 29/03/2015
Projeções mostram que conservador UMP pode ter tirado 30 "départements" dos socialistas, liderados pelo presidente François Hollande. Sarkozy diz que resultado mostra "rejeição massiva" ao governo francês. O partido de centro-direita União por um Movimento Popular (UMP), do ex-presidente Nicolas Sarkozy, foi o grande vencedor no segundo turno das eleições departamentais realizadas na França neste domingo (29/03). Segundo projeções da agência CSA, feitas para o canal de televisão BMFTV, 30 dos 101 départements franceses, ou unidades locais de governo, devem assistir a uma troca de comando das mãos do Partido Socialista, do atual presidente François Hollande, para a UMP de Sarkozy. Os socialistas devem ficar com o comando de apenas 27 a 31 départements, bem abaixo dos 60 que governa atualmente, segundo as primeiras projeções. Já a aliança entre a UMP e os centristas deve obter a direção de algo entre 66 e 70 número acima dos 41 atuais. A ultradireitista Frente Nacional, de Marine Le Pen, pretendia conquistar dois, mas no fim da noite de domingo a legenda confirmou não ter alcançado nenhum, segundo a agência de notícias AFP. Le Pen, porém, considera os resultados deste domingo uma "base para grandes vitórias de amanhã". O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, reconheceu a vitória da direita no segundo turno e disse que os resultados nas urnas são uma decepção para a esquerda no país, que se dividiu. No entanto, ele afirmou que a derrota não vai tirar a atenção do governo da agenda reformista que está sendo implementada na França, com o objetivo de aumentar os níveis de emprego. Nicolas Sarkozy declarou que a vitória da sua UMP é consequência da "reprovação massiva das políticas de seu sucessor, François Hollande". O ex-presidente afirmou que seu partido nunca tinha conseguido vencer em tantos départements desde a instauração da República, nem a maioria do governo tinha perdido tanto espaço antes. Observadores destacaram que as eleições departamentais funcionam como uma espécie de teste para saber como a população encara o governo de centro-esquerda de Hollande. As eleições presidenciais acontecem em 2017. O comparecimento às urnas nestas eleições foi baixo, de apenas 42% no primeiro turno e 41,9% no segundo. MSB/efe/ap/dpa/rtr/afp
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