Forças lideradas pela Arábia Saudita atacam rebeldes no Iêmen
Os rebeldes, conhecidos como houthis, por sua vez, acusaram a coalizão liderada pela Arábia Saudita de bombardear um campo de desabrigados no reduto rebelde na província de Saada, matando 40 pessoas, incluindo mulheres e crianças. No entanto, testemunhas disseram à Associated Press que o acampamento atualmente era ocupado pelos houthis e que a maioria dos mortos era combatente.
Os ataques têm como alvo militantes, jatos, sistemas de defesa aérea e plataformas de lançamento de mísseis, que poderiam ameaçar a Arábia Saudita. No final do dia, as autoridades disseram que aviões atingiram áreas perto da palácio presidencial em Sanaa.
Um porta-voz da campanha da Arábia Saudita contra os rebeldes do Iêmen, Ahmed Asiri, disse que as forças navais da coalizão montaram uma base nos portos do país e bloquearam o movimento de navios para impedir a entrada e saída de armas e de combatentes.
Ainda nesta segunda-feira, a China informou que está retirando seus cidadãos do Iêmen e suspendeu as patrulhas antipirataria nas regiões onde a violência é crescente.
Três navios da Marinha chinesa foram desviados para o porto de Áden para resgatar chineses. Cerca de 122 chineses foram retirados do Iêmen para o pequeno país Djibuti, no nordeste da África. As autoridades ainda trabalham para ajudar os mais de 400 chineses restantes, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying. Fonte: Associated Press.