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"Estado Islâmico" ameaça militares americanos de morte

12:45 | 22/03/2015
Terroristas divulgam lista com nomes e endereços de 100 militares dos EUA, que participaram de missões na Síria, no Iraque e no Iêmen. Grupo pede ajuda de seguidores para matá-los. Um grupo chamado Divisão de Hacking do "Estado Islâmico" (EI) publicou na internet uma lista com nomes e endereços de 100 militares americanos, juntamente com um pedido a seguidores, para que eles promovam a morte dos citados, noticiou neste domingo (22/03) a organização de monitoramento americana de atividade terrorista SITE Intelligence. As supostas informações hackeadas são de membros da Aeronáutica, Exército e Marinha, que participaram de missões contra o grupo extremista no Iraque, na Síria e no Iêmen. A lista incluía não somente o nome e endereço dos militares, mas também fotografias e relação de parentes. Os terroristas pediam ainda que seus seguidores organizassem atentados contra as pessoas citadas na lista. Os hackers disseram que as informações foram roubadas de servidores do governo americano, de banco de dados e de e-mails. "Com a enorme quantidade de dados que nós temos de diferentes servidores e bancos de dados, nós decidimos vazar 100 endereços para que os nossos irmãos que residem nos Estados Unidos possam cuidar vocês", postou o grupo extremista. Cautela nas redes sociais O Departamento de Defesa americano e o FBI disseram ao jornal The New York Times que estão cientes das ameaças e estão investigando o site que divulgou os dados. De acordo com uma fonte de Defesa ouvida pelo periódico, as informações aparentemente foram retiradas de registros públicos e não parecem ter vindo de servidores do governo. A Marinha pediu no domingo mais "vigilância". A força naval também afirmou que todos os militares incluídos na lista estão sendo avisados pessoalmente e pediu cautela na internet e em redes sociais. "Considerações de vigilância e proteção continuam sendo uma prioridade para comandantes e seu pessoal. É recomendado que os militares e seus parentes verifiquem suas pegadas digitais, garantindo que as configurações de privacidade estejam ajustadas para limitar a quantidade de informações pessoais disponíveis", disse o tenente-coronel da Marinha John Caldwell. CN/afp/otr
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