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Angelina Jolie retira ovários por medo de câncer

Diante do risco de desenvolver a doença, a atriz, de 39 anos, se submeteu na semana passada a uma "salpingo-ooforectomia bilateral laparoscópica", uma operação preventiva na qual são retirados os ovários e as trompas de Falópio

08:22 | 24/03/2015
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A atriz americana Angelina Jolie anunciou nesta terça-feira, 24, que se submeteu a uma cirurgia preventiva para retirar os ovários e as trompas de Falópio, dois anos depois de uma dupla mastectomia também preventiva.

Em um artigo publicado no jornal New York Times, a atriz, que perdeu a mãe, a avó e uma tia para o câncer, explica que optou pela operação depois que os resultados de exames de sangue apontaram que alguns índices eram anormais.

Jolie, operada na semana passada, tomou a decisão porque tem uma mutação no gene BRCA1 que representa um risco de 87% de desenvolver câncer de mama e 50% de sofrer câncer de ovário.

"Não fiz isto apenas porque tenho uma mutação do gene BRCA1, e quero que outras mulheres entendam", escreveu a estrela no texto publicado no jornal americano, o mesmo método de divulgação que utilizou há dois anos quando passou pela dupla mastectomia.  

Cirurgia

A atriz relata que vários médicos concordaram que a cirurgia era a melhor opção para ela, pela mutação do gene da qual é portadora e porque três parentes diretas morreram vítimas de câncer.

Jolie, no entanto, ressalta que cada caso é particular e cita outros tratamentos possíveis, como os anticoncepcionais, algumas terapias alternativas e os exames periódicos.

O médico disse que ela deveria ser operada com 10 anos a menos que a idade de sua mãe quando teve o câncer detectado.
 
"Minha mãe foi diagnosticada quando tinha 49. Eu tenho 39", afirmou a atriz. 

Ela também revelou que desde que passou pela dupla mastectomia já havia começado a pensar nesta outra operação preventiva. 

A atriz e diretora explica que há duas semanas recebeu uma ligação do médico com os resultados de um exame de sangue. O doutor disse que o nível no sangue de uma proteína chamada CA-125, monitorada para detectar o risco de câncer de ovário, era normal.

No entanto, "havia uma série de marcadores inflamatórios que eram altos" e que poderiam apontar um câncer incipiente.

AFP
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