Decretada prisão provisória do prefeito de Caracas
Ele é acusado de ligação com planos de tirar Maduro do poder
O Ministério Público da Venezuela ordenou nesta sexta-feira, 20, a prisão provisória do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, detido na véspera por agentes do Serviço de Inteligência, acusado de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado.
De acordo com a nota divulgada pela instituição, "o Ministério Público conseguiu a privação de liberdade para o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma Díaz, que foi preso (...) por sua suposta ligação com planos conspiratórios".
Ledezma será levado para a prisão de Ramo Verde, na periferia de Caracas, onde o também líder da oposição Leopoldo López está há um ano detido, sob a acusação de incitar a violência. Ledezma, de 59 anos, é um dos veteranos da oposição venezuelana, já tendo atuado como senador, deputado e governador do antigo Distrito Capital (Caracas).
Ele foi eleito em 2009 e reeleito em 2013 como prefeito de Caracas, região que reúne cinco municípios metropolitanos. Suas funções foram severamente restringidas pelo governo central da Venezuela.
O presidente Maduro acusou Ledezma - ao qual se refere como "El Vampiro" - de ser um dos promotores das manifestações contra o governo que varreram o país entre fevereiro e maio de 2014. As passeatas terminaram com 43 mortos.
Maduro também denunciou o prefeito pelo envolvimento na estratégia conhecida como "la salida", que teria como objetivo derrubar o presidente. O centro da estratégia seria a promoção de multitudinários protestos na ruas.
De acordo com a nota divulgada pela instituição, "o Ministério Público conseguiu a privação de liberdade para o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma Díaz, que foi preso (...) por sua suposta ligação com planos conspiratórios".
Ledezma será levado para a prisão de Ramo Verde, na periferia de Caracas, onde o também líder da oposição Leopoldo López está há um ano detido, sob a acusação de incitar a violência. Ledezma, de 59 anos, é um dos veteranos da oposição venezuelana, já tendo atuado como senador, deputado e governador do antigo Distrito Capital (Caracas).
Ele foi eleito em 2009 e reeleito em 2013 como prefeito de Caracas, região que reúne cinco municípios metropolitanos. Suas funções foram severamente restringidas pelo governo central da Venezuela.
O presidente Maduro acusou Ledezma - ao qual se refere como "El Vampiro" - de ser um dos promotores das manifestações contra o governo que varreram o país entre fevereiro e maio de 2014. As passeatas terminaram com 43 mortos.
Maduro também denunciou o prefeito pelo envolvimento na estratégia conhecida como "la salida", que teria como objetivo derrubar o presidente. O centro da estratégia seria a promoção de multitudinários protestos na ruas.
AFP