Cristãos sequestrados pelo Estado Islâmico são levados para base do grupo
O Rio Khabur, na província de Hassakeh, faz fronteira com a Turquia e o Iraque e tornou-se um campo de guerra na Síria. A região é habitada predominantemente por curdos, mas também tem população árabe e cristãos assírios e armênios.
O destino dos sequestrados, em sua maioria de origem cristã assíria, permanece uma incógnita. Os extremistas podem estar usando os reféns para tentar uma troca de prisioneiros com a milícia curda.
A agência de notícias estatal síria, SANA, e a Organização Assíria de Direitos Humanos na Síria afirmaram que os reféns foram levados para Shaddadeh, cidade controlada pelo grupo extremista. Os Estados Unidos e a coalizão de parceiros regionais estão conduzindo uma série de ataques aéreos contra o Estado Islâmico e já atingiram a cidade.
"Além de aterrorizar as pessoas, um dos objetivos do Estado Islâmico é sequestrar pessoas para usar como escudo humano como proteção dos ataques aéreos da coalizão", disse Osama Edward, diretor da Organização Assíria de Direitos Humanos.
De acordo com informações da agência, o líder da Igreja Ortodoxa grega, Gregory III Laham, afirmou que além do sequestro, os extremistas destruíram uma das igrejas mais antigas da Síria, em Tal Murmiz. Fonte: Associated Press.