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EUA reduz equipe em Embaixada no Iêmen

09:52 | 23/01/2015
Apesar da redução no quadro de funcionários, Embaixada americana em Sanaa continua aberta. Decisão foi tomada em meio aos caos no país, causado pela renúncia do presidente e do primeiro-ministro. Poucas horas após a renúncia do presidente do Iêmen, Abed Rabu Mansour al-Hadi, o governo dos Estados Unidos ordenou a redução no quadro de funcionários na Embaixada em Sanaa, capital iemenita. "Enquanto a embaixada permanecer aberta e continuar funcionando, nós podemos continuar a realinhar recursos com base na situação local. Nós continuamos a operar normalmente, mas com uma equipe reduzida", informou um funcionário do governo na noite dessa quinta-feira (22/01). O porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki enfatizou que Washington continua apoiando o Iêmen. "Nós continuamos apoiando uma transição pacífica. Nós estávamos e continuamos pendido que todas as partes respeitem o acordo de paz e a parceria nacional", disse Psaki. A incerteza de quem irá governar o Iêmen aumentou a preocupação com relação à cooperação antiterrorismo firmada entre Sanaa e os EUA. O governo iemenita permitiu aos americanos combater a corrente da Al Qaeda no país com ataques realizados por drones. Washington afirmou que está avaliando as implicações da atual situação política no país para a parceria. Sessão extraordinária O Parlamento do Iêmen convocou uma sessão extraordinária para a manhã desta sexta-feira, após a renúncia do presidente e do primeiro-ministro, Khaled Bahah, que justificou a saída alegando não querer fazer parte do "que está acontecendo ou vai acontecer". O gabinete de Bahah havia assumido em novembro, como parte de um acordo com a milícia xiita Houthi. Pela Constituição, o líder do Parlamento assume a presidência em caso de vacância. O atual líder parlamentar é Yahia al-Rai, um aliado do antigo presidente Ali Abdullah Saleh, próximo dos houthis. Mas, na prática, o poder está na mão dos houthis, que ocupam a capital, diversas outras cidades e instituições do Estado. O governo do Iêmen está sob forte pressão desde setembro, quando os rebeldes xiitas ocuparam boa parte da capital, Sanaa. CN/ap/afp/rtr/dpa
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