Ataques aéreos matam três líderes do grupo terrorista Estado Islâmico no Iraque
Dempsey explicou que os ataques fazem parte de um esforço da coalizão, que se prepara para lançar uma ofensiva aos territórios controlados pelo Estado Islâmico no ano que vem. A morte dessas lideranças mina a capacidade dos extremistas de coordenar e conduzir ataques, prover seus soldados e financiar suas operações, afirmou Dempsey. "Estes eram alvos muito importantes do grupo", disse.
Outros oficiais afirmaram que, além dos ataques aéreos mais recentes, os Estados Unidos também mataram outros comandantes de escalões mais baixos do Estado Islâmico. Eles acreditam que essas operações começam a enfraquecer de forma significativa a estrutura de comando do grupo no Iraque.
Segundo Ahmed Ali, analista do Institute of the Study of War, um observatório baseado em Washington, esses avanços são significativos. "A eliminação desses alvos sempre tem um efeito desestabilizador no grupo", disse. Mutazz era o principal assessor de Al-Baghdadi, enquanto Al Basit era o maior comandante militar do grupo, explica o analista.
Ali acredita, no entanto, que o grupo extremista já demonstrou ter capacidade de substituir comandantes mortos, e que essa estratégia "não irá acabar com a organização."
Até o momento, os Estados Unidos já conduziram 1.361 ataques aéreos na região. Em uma coletiva de imprensa na quinta-feira, o comandante da missão norte-americana no Iraque, general James Terry, afirmou que serão necessários três anos até as forças de segurança do Iraque restabelecerem sua capacidade total. Fonte: Associated Press.
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