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Ministro japonês admite uso de recursos públicos em bar sadomasoquista

Os problemas em série lembram o primeiro governo de Abe, entre setembro de 2006 e setembro de 2007
09:42 | Out. 23, 2014
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O novo ministro japonês da Indústria admitiu o uso de recursos de seu gabinete em um bar sadomasoquista, um novo escândalo para o primeiro-ministro conservador Shinzo Abe, após os pedidos de demissão no início da semana de duas ministras por uso indevido de verba pública.

Uma estrutura de gestão de recursos vinculada a Yoichi Miyazawa, que assumiu na última terça-feira, 21, o cargo de ministro da Economia, Comércio e Indústria e que também é senador por Hiroshima, gastou 18.230 ienes (135 euros) em 6 de setembro no estabelecimento.

"Fiquei sabendo pela imprensa e é verdade", admitiu Miyazawa.

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"É verdade, mas eu não estava presente", completou.

Durante a primeira reforma ministerial, anunciada no início de setembro, Abe celebrou o fato de ter permanecido com o mesmo Executivo durante dois anos.

Mas as ministras da Indústria, Yuko Obuchi, e da Justiça, Midori Matsushima, apresentaram os pedidos de demissão na última segunda-feira, 20, menos de dois meses depois de suas nomeações, por escândalos relacionados ao uso de verba pública. Miyazawa substituiu Obuchi.

Os problemas em série lembram o primeiro governo de Abe, entre setembro de 2006 e setembro de 2007. Ele foi obrigado a administrar várias renúncias de ministros por escândalos, incluindo um caso de suicídio.

Com a crise, Shinzo Abe se viu obrigado a deixar o cargo de primeiro-ministro em 2007.

AFP

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