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Cem pessoas podem ter sido expostas ao ebola nos EUA

17:19 | Out. 02, 2014
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Enquanto rastreiam possíveis novos doentes, autoridades de saúde do Texas mantêm quatro parentes do homem infectado em quarentena, proibidos de sair de casa e de fazer contato com outras pessoas. As autoridades de saúde do Texas confirmaram nesta quinta-feira (02/10) que estão monitorando cerca de 100 pessoas que tiveram contato com Thomas Eric Duncan, o primeiro caso confirmado de ebola nos Estados Unidos. Além dele, quatro membros de sua família estão em quarentena na cidade de Dallas. "Por precaução, estamos começando com esse número grande, incluindo pessoas que tiveram até trocas de cartas com o paciente", divulgou o Departamento de Serviços de Saúde do do Texas no Twitter. "O número vai cair à medida que nos concentrarmos naqueles cujo contato possa representar um risco de infecção." Enquanto Duncan está em um hospital, os quatro parentes foram legalmente obrigados a não saírem de casa até o dia 19 de outubro, não ter contato com outras pessoas, além de fornecer amostras e relatar quaisquer sintomas que possam ser relacionados ao vírus. "Esta ordem nos dá a capacidade de monitorar a situação da forma mais meticulosa", disse o secretário de Saúde do Texas, David Lakey. "São medidas protocolares que protegem as pessoas e impedem a propagação da doença." De acordo com o jornal The New York Times, Duncan, de cerca de 40 anos, chegou aos EUA no dia 20 de setembro, após ter pegado um voo que saiu da Libéria e fez escala em Bruxelas. No país africano o mais assolado pelo ebola ele ajudou a transportar uma mulher grávida infectada pelo vírus para um hospital, onde ela não pôde permanecer devido à falta de espaço. Duncan teria então ajudado a carregar a mulher de volta para casa, onde ela morreu. Duncan só apresentou os sintomas da doença em solo americano e chegou a procurar tratamento em um hospital em Dallas, mas foi enviado para casa com uma prescrição para tomar antibióticos. Três dias depois, no domingo, Duncan voltou ao mesmo hospital, onde foi internado. As autoridades descartam que outros passageiros tenham sido infectados. Ele é o primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA, embora outros quatro já tenham sido tratados no país três deles se recuperaram completamente e outro segue internado, sem que haja detalhes, porém, de seu estado de saúde. O vírus já causou a morte de mais de 3.300 pessoas em Serra Leoa, Libéria, Nigéria, Guiné e Senegal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta é a pior epidemia de ebola da história. PV/dpa/afp

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