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Adolescente atira contra colegas em escola dos EUA

09:58 | Out. 25, 2014
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Estudante de 14 anos dispara contra colegas na cafeteria da escola, no norte de Seattle, e depois se suicida. Uma aluna morre e quatro adolescentes ficam feridos. Desavença por causa de uma garota teria motivado crime. Autoridades americanas investigam neste sábado (25/10) os motivos que teriam levado um estudante de Ensino Médio a atirar contra alguns colegas da escola Marysville Pilchuck, no norte de Seattle, e depois se matar. Uma jovem morreu e outros quatro estudantes ficaram feridos sendo três deles em estado grave, com ferimentos na cabeça. Dezenas de parentes dos alunos e moradores da região fizeram uma vigília na noite deste sábado na igreja da cidade. Eles ainda tentavam entender as razões do ataque da sexta-feira, na cafeteria da escola. Colegas das vítimas acreditam tratar-se de uma desavença por causa de uma garota. O atirador foi identificado como Jaylen Fryberg, de 14 anos, morador do subúrbio de Marysville. O rapaz é descrito por colegas e parentes como extrovertido e amável. Ele integrava os times de futebol e de luta greco-romana. Na sexta-feira, porém, ele chegou armado ao colégio. Segundo testemunhas, ele escolheu em quem iria atirar. "Ele veio por trás, tinha uma arma na mão e deu uns oito tiros. Os alvos eram amigos dele, não foi algo aleatório", disse um estudante a um canal de televisão. "Ele olhou para mim e para minha namorada, sorriu, virou as costas e voltou a atirar." Dois rapazes e duas moças, todos com menos de 18 anos, sobreviveram ao ataque. Segundo a imprensa local, os dois garotos são primos do atirador. O jornal Seattle Times divulgou o depoimento de um aluno afirmando que uma das pessoas atingidas pelos disparos era uma menina por quem Jaylen se sentia atraído. Um funcionário da escola disse ainda que o rapaz envolveu-se recentemente em uma briga com outro estudante. É o segundo episódio do tipo na região nos últimos meses. Em 5 de junho, um atirador matou um estudante e feriu outros dois na Universidade Seattle Pacific. A freqüência com que incidentes como estes vêm acontecendo em escolas americanas colocaram em pauta discussões a respeito das leis nacionais sobre a posse de armas no país. MSB/rtr/ap

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