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Merkel anuncia ajuda na luta contra o ebola

14:53 | Set. 17, 2014
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Em resposta a pedido da presidente da Libéria, chanceler federal alemã promete envio de doações, medicamentos e um hospital móvel, mas não de médicos e soldados. O governo da Alemanha anunciou nesta quarta-feira (17/09) que ajudará no combate à epidemia do vírus ebola na África Ocidental, com a participação da Bundeswehr (Forças Armadas). A chanceler federal Angela Merkel declarou que a ajuda consiste de transporte aéreo de ajuda humanitária e medicamentos, repatriação segura de médicos e profissionais de saúde, além do envio de um hospital móvel e do apoio às iniciativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). A iniciativa é uma resposta ao apelo feito pela presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf. "A situação na Libéria é realmente dramática", comentou Merkel. "Iremos agir muito rapidamente e disponibilizar tudo o que pudermos." Sirleaf havia pedido a líderes internacionais para que interviessem na crise na África Ocidental. Segundo o ministério da Defesa, um hospital móvel com 50 leitos estará a caminho nos próximos dez dias. Funcionários do governo alemão disseram que a Bundeswehr deverá organizar uma ponte aérea entre a Alemanha e os países afetados, usando aviões do tipo Transall, para o transporte de doações e medicamentos. Militares alemães não deverão atuar na região. Merkel explicou que o transporte aéreo também deverá facilitar a saída da região de médicos e enfermeiros que necessitarem de ajuda. O governo alemão não mencionou os custos das operações. Até agora, a Alemanha disponibilizou 12 milhões de euros às áreas afetadas, por meio de organizações como a OMS e a Médicos sem Fronteiras. Obama também anunciou ajuda De acordo com a OMS, esta é a pior epidemia do vírus ebola, que já causou pelo menos 2.461 mortes. O número de infectados se aproxima dos cinco mil. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, havia anunciado anteriormente que seu país enviará três mil soldados e trabalhadores civis para ajudar no combate ao surto. Os americanos construirão, em parceria com as autoridades locais, 17 hospitais com cem leitos cada para as vítimas do ebola na Libéria, Guiné e Serra Leoa, os países mais afetados pela epidemia. RC/dpa/rtr

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