EUA atacam instalações petrolíferas na Síria
Os mais recentes ataques aconteceram no terceiro dia da campanha aérea liderada pelos Estados Unidos com o objetivo de destruir uma das principais fontes de renda dos militantes. Os Estados Unidos conduzem os ataques aéreos contra o grupo também no vizinho Iraque há mais de um mês.
Acredita-se que o Estado Islâmico controle 11 campos de petróleo no Iraque e na Síria e ganhe mais de US$ 3 milhões por dia com o contrabando, roubo e extorsão. Esses recursos permitem o rápido avanço do grupo pela Síria no Iraque, onde instituiu um califado, impôs uma dura versão da lei islâmica e massacra seus oponentes.
Pelo menos quatro instalações petrolíferas e três campos de petróleo foram atingidos nas proximidades da cidade de Mayadeen, na província de Deir el-Zor, segundo o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres.
Um terceiro grupo ativista leal aos militantes confirmou os relatos.
Ao menos 14 militantes foram mortos, disse o Observatório, que reúne suas informações a partir de uma rede de ativistas em território sírio. Outras cinco pessoas que vivem perto das refinarias na província de Hassakeh, nordeste do país, também foram mortas, informou o Observatório, acrescentando que elas eram provavelmente esposas e filhos de militantes.
Os ataques também tiveram como alvo bases militares síria tomadas pelo Estado Islâmico, além de edifícios usados pelo grupo como tribunal e um centro cultural na cidade de Mayadeen, disseram ativistas.
Segundo o Observatório, outros bombardeios tiveram como alvo a Frente Nusra, grupo sírio filiado à Al-Qaeda que tem combatido o Estado Islâmico e que é um dos grupos mais poderosos no combate às tropas do presidente Bashar Assad.
As ações contra a Frente Nusra sugerem uma operação mais ampla, que tem como alvo outros grupos militantes sírios vistos como ameaça potencial aos Estados Unidos.
O Observatório também relatou ataques aéreos perto da região curda, que vem sido atacada há quase uma semana pelos militantes do Estado Islâmico, o que provocou a fuga de mais de 150 mil pessoas para a vizinha Turquia. Mas não estava claro que país conduziu os ataques na área conhecida como Kobani ou Ayn Arab. Fonte: Associated Press.
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