Palestinos fogem após alerta de Israel sobre ataques
Antes de lançar novos bombardeios, Israel advertiu dezenas de milhares de moradores das regiões que fazem fronteira com seu território para que deixassem suas casas.
O número de palestinos mortos em nove dias de ofensiva subiu para 204, com 1450 feridos. Pelo menos 39 crianças e 24 mulheres estão entre os mortos, informaram autoridades palestinas. Apenas um homem israelense morreu e algumas pessoas ficaram feridas no território de Israel desde o início dos confrontos, no dia 8 de julho.
A Acnur, a agência para Refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), disse que cerca de 3 mil palestinos foram recebidos em abrigos improvisados durante a noite.
Os novos ataques aéreos israelenses acontecem um dia depois de Israel ter aceitado a proposta de trégua apresentada pelo Egito, mas recusada pelo Hamas, que lançou mais foguetes contra Israel. Embora o grupo considere o possível alívio do bloqueio a Gaza importante para sua sobrevivência, seus integrantes não confiam no atual governo egípcio.
Com o fracasso da proposta de cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu que o Hamas pagaria um preço alto por ter rejeitado a oferta.
Dezenas de milhares de moradores da cidade de Beit Lahiya, norte do território, e dos bairros de Zeitoun e Shijaiyah, na cidade de Gaza, receberam comunicados de Israel para que saíssem de suas casas até as 8h desta quarta-feira. Os avisos foram feitos por mensagens de texto enviadas para telefones celulares, mensagens gravadas de voz, também para telefones móveis, e panfletos lançados de aviões.
Na mensagem, Israel diz que uma grande quantidade de foguetes foi lançada dessas áreas e que o governo planeja bombardear a região. "Quem quer que desconsidere essas instruções e não se retire imediatamente, põe em risco a própria vida, assim como a de seus familiares", diz o texto. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.
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